A secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti, ressaltou a relevância da iniciativa para agilizar os atendimentos e proporcionar uma melhor qualidade de vida para as crianças e suas famílias. Segundo ela, o trabalho não cessará até que todas as crianças sejam assistidas. O ortopedista Epitácio Rolim, que acompanha os pacientes desde 2015, explicou que a displasia de quadril, caracterizada pelo desgaste na cabeça do fêmur, pode causar dores intensas, contraturas musculares e até convulsões. Com a intervenção cirúrgica providenciada pelo mutirão, essas crianças poderão experimentar uma significativa melhora em sua qualidade de vida, possibilitando a realização de atividades cotidianas que antes eram inviáveis.
Mães como Karliana Ferreira, que levou sua filha de 8 anos para o mutirão, manifestaram alívio e esperança diante da perspectiva de uma vida mais digna e saudável para suas filhas. A técnica de enfermagem relatou que a intervenção cirúrgica representará uma evolução significativa na qualidade de vida de sua filha, possibilitando realizar cuidados básicos sem que ela sinta dor. O superintendente do Hospital Maria Lucinda, Luiz Alberto Araújo, ressaltou a importância da parceria com a SES-PE e reafirmou o compromisso da instituição em oferecer atendimento humanizado e de qualidade aos pacientes.
A iniciativa do mutirão promete trazer alívio para diversas famílias, oferecendo esperança de uma vida mais saudável e digna para as crianças afetadas por essas condições. A ação conjunta entre a SES-PE, o Rarus e o Hospital Maria Lucinda é um importante passo para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das crianças com sequelas da síndrome congênita associada ao Zika vírus.