A abertura do inquérito foi motivada pela convicção de Mendonça de que as acusações feitas contra Almeida precisam ser devidamente apuradas, uma vez que os supostos casos de assédio teriam ocorrido enquanto o ex-ministro ocupava o cargo. As denúncias vieram à tona no dia 5 de setembro por meio do portal de notícias Metrópoles e foram posteriormente confirmadas pela organização Me Too, que luta pela proteção de mulheres vítimas de violência.
Embora sem mencionar nomes específicos, a Me Too relatou ter recebido relatos de mulheres que afirmam ter sido vítimas de assédio sexual por parte de Almeida, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Em resposta às acusações, Almeida emitiu uma nota repudiando veementemente as denúncias, classificando-as como “mentiras” e “ilações absurdas” com o objetivo de prejudicá-lo. O ex-ministro ressaltou a importância de que qualquer denúncia apresentada tenha fundamento e expressou o seu pesar diante da situação.
O desenrolar das investigações promete trazer à tona mais detalhes sobre o caso e a defesa de Almeida terá a oportunidade de se manifestar plenamente diante das acusações. O momento é delicado e requer seriedade por parte das autoridades responsáveis pela condução do inquérito, visando assegurar a justiça e a verdade no desfecho deste caso que abalou as estruturas do governo.
