Em julho, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) afirmou que a presença contínua de Israel nos territórios palestinos ocupados é ilegal e que Israel tem a obrigação de encerrar essa situação rapidamente. Com base nessa recomendação, os países árabes pediram uma sessão especial da Assembleia Geral da ONU para discutir o assunto antes da chegada de líderes mundiais em Nova York.
O embaixador palestino nas Nações Unidas, Riyad Mansour, destacou a importância do projeto de resolução, que teve impacto em muitos países. O texto, mais concreto que os anteriores, exige que Israel encerre imediatamente sua presença ilegal nos territórios palestinos em um prazo máximo de doze meses.
Israel rejeitou veementemente o texto, classificando-o como parte de um circo organizado pelos palestinos na ONU. O embaixador israelense nas Nações Unidas, Danny Danon, criticou as resoluções unilaterais contra Israel.
Além disso, a resolução também pede a retirada das forças israelenses dos territórios palestinos, a suspensão de novos assentamentos, a restituição de terras e propriedades confiscadas, e a possibilidade de retorno dos palestinos deslocados. Mansour ressaltou que os palestinos buscam segurança em suas casas e questionou quantas mortes mais serão necessárias para que ocorra uma mudança.
Os Estados Unidos também se manifestaram contra o projeto de resolução, destacando a falta de menção ao poder do Hamas em Gaza. Enquanto o Conselho de Segurança permanece paralisado devido ao veto dos EUA para proteger Israel, a Assembleia Geral tem aprovado textos em apoio aos palestinos.
A guerra em Gaza iniciou com um ataque do Hamas em Israel, seguido por uma ofensiva israelense. Os números de mortos e desaparecidos são alarmantes, refletindo a gravidade do conflito. Ambas as partes continuam o embate, enquanto a comunidade internacional busca soluções para promover a paz na região.