Os dados apontam que as práticas mais comuns foram aquelas voltadas para resíduos sólidos e reciclagem e reuso, mencionadas por 79,6% e 75,1% das empresas, respectivamente. Em seguida, aparecem a eficiência energética e os recursos hídricos, com 61,5% e 57,1% de adesão, respectivamente. Já as emissões atmosféricas e o uso do solo foram as iniciativas menos utilizadas pelas empresas pesquisadas.
É interessante notar que os setores que mais se destacaram na implementação de práticas ambientais foram a fabricação de bebidas, fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, fabricação de artigos de borracha e plástico, fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, e fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos. Por outro lado, as atividades econômicas com menor adesão a essas práticas foram a fabricação de produtos de madeira, confecção de artigos do vestuário e acessórios, e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos.
Além disso, a pesquisa mostrou que quanto maior o porte das empresas, maior é a proporção daquelas que implementam práticas ambientais. Empresas com 500 ou mais funcionários demonstraram maior engajamento nesse sentido, com destaque para as iniciativas relacionadas a resíduos sólidos e reciclagem e reuso. No entanto, o uso do solo foi identificado como o tema menos explorado, principalmente por empresas de menor porte.
Por fim, a pesquisa revelou que a maioria das empresas realizou investimentos em práticas ambientais em 2023, com destaques para os setores de fabricação de bebidas, fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, e fabricação de produtos do fumo. Por outro lado, empresas que atuam na fabricação de produtos de madeira, fabricação de produtos diversos e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos foram as que menos investiram nesse sentido.