A Opas realizou recomendações ao Brasil para combater a disseminação do sarampo, incluindo a ampliação da sensibilidade na definição de casos suspeitos da doença. Além disso, foi destacada a importância de melhorar a cobertura vacinal em todo o país, especialmente em estados como Rio de Janeiro, Amapá, Pará e Roraima, onde a situação é considerada muito preocupante.
Outra recomendação foi a padronização de um fluxograma de resposta rápida a casos suspeitos de sarampo, com base em experiências anteriores, como o caso importado do Paquistão para o Rio Grande do Sul. A vacinação de atletas brasileiros também foi sugerida, visando a prevenção da doença. Além disso, a busca ativa de casos de sarampo e rubéola em menores de 15 anos foi apontada como essencial para fortalecer a vigilância em nível municipal.
Apesar da situação preocupante, em junho deste ano o Brasil completou dois anos sem casos autóctones de sarampo, o que abre a possibilidade de retomar a certificação de país livre da doença. A esperança é que as medidas recomendadas pela Opas e a conscientização da população contribuam para conter a propagação do sarampo e proteger a saúde pública no país.