Haddad ressaltou que os cortes de juros nos Estados Unidos trarão mais previsibilidade para a economia mundial e ajudarão a evitar volatilidades nos mercados financeiros nos próximos anos. Ele afirmou que a previsibilidade trazida por essa decisão será positiva tanto para o Brasil quanto para o mundo, proporcionando um alívio doméstico e a necessidade de continuar trabalhando para colher os frutos desses ventos favoráveis.
O ministro não quis comentar sobre a elevação da Taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) brasileiro, que passou para 10,75% ao ano. Haddad apenas disse que o aumento de 0,25 ponto não o surpreendeu e que só irá comentar a decisão após a leitura da ata na semana seguinte. Ele já havia criticado o atraso do Banco Central em reduzir os juros no passado, mas celebrou a decisão quando o Copom iniciou os cortes em agosto do ano passado.
Dessa forma, as declarações de Haddad refletem suas expectativas em relação aos efeitos dos cortes de juros nos Estados Unidos na economia global, assim como sua postura cautelosa em relação às decisões do Copom brasileiro.