Esta série de explosões começou na terça-feira, com a detonação de centenas de pagers utilizados pelo Hezbollah para suas comunicações. Esse primeiro incidente resultou em 12 mortes e quase 2.800 feridos, conforme informações do Ministério da Saúde libanês. Já na quarta-feira, as explosões de walkie-talkies causaram mais de 20 mortes.
O Hezbollah, que publicou obituários separados para cada membro falecido, atribui a responsabilidade pelos ataques a Israel, embora o país não tenha feito nenhum comentário oficial sobre o assunto. Segundo uma fonte próxima ao grupo, os integrantes do Hezbollah morreram nas explosões de walkie-talkies.
Curiosamente, a empresa japonesa Icom divulgou que parou de produzir o modelo de walkie-talkies que teriam explodido. De acordo com a empresa, o IC-V82, utilizado nos ataques, deixou de ser fabricado há 10 anos e não é mais comercializado. Além disso, a Icom ressaltou que os produtos para exportação são vendidos apenas por distribuidores autorizados, seguindo as regulamentações comerciais e de segurança do Japão.
Esses eventos recentes acirraram ainda mais as tensões entre o Hezbollah e Israel, reforçando a instabilidade na região do Oriente Médio. A comunidade internacional segue atenta a possíveis desdobramentos e novas informações sobre esses ataques surpreendentes.