Durante seu discurso, a senadora expressou sua frustração com a lentidão na tramitação do projeto, ressaltando a importância de conceder perdão aos inocentes envolvidos. Ela criticou a baixa velocidade de trabalho da Comissão de Defesa da Democracia, mencionando que em um ano e meio foram realizadas apenas oito sessões, o que, segundo ela, demonstra um descaso com a questão.
Rosana Martinelli também fez referência a protestos liderados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em 2017, que resultaram em ocupações e depredações de prédios públicos em Brasília, como o Ministério da Fazenda. A senadora ressaltou a diferença de tratamento dado pela justiça em relação aos manifestantes de direita em 2023, apontando para o fato de que houve mais prisões e uma resposta mais rigorosa por parte das autoridades, em comparação com as manifestações do MST em 2017.
Portanto, Rosana Martinelli levanta a questão sobre a imparcialidade do sistema de justiça e questiona o motivo pelo qual as manifestações de diferentes grupos políticos foram tratadas de maneira tão desigual. A senadora destaca a importância de garantir a igualdade no tratamento dos manifestantes e reforça a necessidade de agilizar a tramitação do projeto de anistia para resolver essa questão de forma justa e equitativa.