De acordo com a Clínica Mayo, localizada na Flórida, nos Estados Unidos, um ovo de tamanho médio contém cerca de 186 miligramas de colesterol, sendo a maior parte encontrado na gema. No entanto, vale ressaltar que a quantidade de colesterol pode variar dependendo do tamanho do ovo, o que significa que nem todos os ovos terão a mesma quantidade. Este valor médio é apenas uma estimativa.
O receio em relação ao consumo de ovos se deve, principalmente, à associação do colesterol com um maior risco de doenças cardiovasculares. No entanto, a Associação Americana do Coração destaca que o colesterol não é tão simples quanto parece, havendo dois tipos distintos: o LDL, conhecido como colesterol “ruim”, e o HDL, chamado de colesterol “bom”. Enquanto o LDL pode se acumular nas artérias e aumentar o risco de problemas cardíacos, o HDL auxilia na remoção do LDL das artérias.
Apesar dos possíveis riscos à saúde, estudos recentes da Universidade de Harvard indicam que o consumo de colesterol na dieta pode ter um efeito limitado nos níveis de colesterol LDL para a maioria das pessoas. Sendo assim, embora os ovos contenham uma quantidade significativa de colesterol, isso não significa necessariamente que resultará em problemas de saúde.
Por fim, é importante salientar que, mesmo que os ovos não representem um risco para a saúde em sua maioria, é fundamental não exagerar no consumo. Especialistas recomendam até sete ovos por semana para a maioria das pessoas saudáveis, e uma quantidade ainda menor para indivíduos com condições específicas, como diabetes tipo 2 ou histórico de doenças cardíacas. Além disso, existem alternativas para manter o colesterol sob controle, como consumir apenas claras de ovo, optar por produtos sem colesterol e incluir alimentos ricos em fibras na dieta. Portanto, é essencial equilibrar o consumo de ovos com outras opções alimentares para manter uma dieta saudável e variada.