Substituição do “Zé Gotinha”: Brasil adotará vacina injetável contra a Poliomelite a partir de novembro, encerrando uso da gotinha.

O Brasil está prestes a encerrar uma era de vacinação contra a poliomielite que perdurou por décadas. A tradicional vacina Zé Gotinha, administrada por via oral, será substituída por doses injetáveis a partir do dia 4 de novembro. A decisão, que faz parte de um esforço do Ministério da Saúde para erradicar a doença, já está em vigor em todo o território nacional.

A mudança de esquema vacinal implica em uma nova logística para garantir a segurança das crianças contra a poliomielite. As doses da vacina oral presentes nos municípios, Regionais de Saúde e em nível central serão retiradas através de logística reversa. O objetivo é direcionar essas doses para o novo esquema de vacinação, que inclui a aplicação de doses injetáveis de acordo com a faixa etária das crianças.

A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Magda Costa, destaca a importância de um armazenamento correto e de um transporte seguro das doses para garantir a eficácia da imunização. Todo o processo de logística reversa deverá ser concluído até 31 de outubro de 2024, com os estados repassando as doses para o Ministério da Saúde até 15 de novembro do mesmo ano.

O Brasil já está há 34 anos sem casos de poliomielite, recebendo a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem em 1994. A estratégia de vacinação oral, conhecida como Zé Gotinha, foi fundamental nesse processo. Agora, o país dá mais um passo na luta pela erradicação da doença, adotando um novo esquema de vacinação com doses injetáveis.

Com essa mudança, o Ministério da Saúde reforça seu compromisso com a saúde da população, buscando garantir a proteção das crianças brasileiras contra a poliomielite. O novo esquema vacinal visa manter o país livre da doença e proteger as futuras gerações contra os riscos da poliomielite.

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