O comandante da Frente de Guerra Oriental do ELN, Manuel Vásquez Castaño, emitiu um comunicado detalhando a ação das unidades operacionais rebeldes. O ataque foi duramente condenado pelo governo de esquerda de Gustavo Petro, que decidiu suspender o processo de paz com as guerrilhas, em vigor desde 2022.
A delegação de paz do governo deixou claro que as negociações só seriam retomadas com uma manifestação inequívoca da vontade de paz por parte dos guerrilheiros. O ELN justificou sua ação como legítima e denunciou a suposta atividade dos paramilitares na região, acusando o exército de custodiar e proteger grupos armados rivais.
O ELN, armado desde 1964, intensificou sua ofensiva desde o início de agosto ao decidir não renovar uma trégua que estava em vigor desde 2023. As Forças Militares colombianas aumentaram suas operações contra os rebeldes, após o ataque em Arauca, o ministro da Defesa, Iván Velásquez, declarou que os esforços seriam redobrados.
O governo ofereceu uma recompensa por informações sobre os líderes do grupo guerrilheiro, formado por 5.800 pessoas. O presidente Gustavo Petro tenta neutralizar o conflito armado de seis décadas, mantendo diálogos com várias guerrilhas, mas enfrenta críticas da oposição pela deterioração da segurança pública.
O comandante principal do ELN, Antonio García, afirmou que o processo de paz pode continuar mesmo diante das operações militares, mas os diálogos estão congelados devido ao não cumprimento dos acordos firmados com o governo durante os ciclos de negociação.