O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, disparou contra a multidão de um terraço próximo ao palanque onde Trump discursava. O Serviço Secreto, responsável pela segurança de presidentes e autoridades de alto escalão dos EUA, não orientou a polícia local a vigiar o telhado próximo, apesar da disposição dos atiradores em agir dali, de acordo com o relatório.
Kimberly Cheatle, diretora do Serviço Secreto, admitiu que o incidente representou o “maior fracasso operacional em décadas” e renunciou ao cargo poucos dias após o atentado. A falha na proteção do ex-presidente gerou preocupações sobre a competência e eficácia do órgão de segurança, que é encarregado de garantir a integridade física de figuras importantes da política norte-americana.
A revisão das ações do Serviço Secreto no comício de Trump destaca a importância de aprimorar os protocolos de segurança e a coordenação com as autoridades locais para prevenir futuros incidentes semelhantes. A divulgação do relatório também levantou questionamentos sobre a preparação do órgão para lidar com ameaças à segurança nacional, especialmente em eventos de grande visibilidade como comícios presidenciais.