Entre os desafios abordados no Pacto estão a reforma do Conselho de Segurança da ONU, a arquitetura financeira global, a manutenção da paz, as mudanças climáticas e até mesmo questões relacionadas à inteligência artificial. Guterres ressaltou a necessidade de os Estados demonstrarem visão, coragem e ambição para garantir um futuro melhor para toda a humanidade, incluindo aqueles que vivem em situações de pobreza e exclusão.
Apesar da oposição de países como Rússia, Venezuela, Nicarágua, Coreia do Norte e Belarus, o Pacto e seus anexos foram adotados por consenso, embora não sejam vinculativos. Guterres enfatizou a importância de transformar as propostas em ação, apontando que o documento abre caminhos para novas possibilidades e oportunidades.
No entanto, especialistas consideram que o Pacto não representa uma revolução no multilateralismo, sendo descrito por alguns diplomatas como “morno”, “o menor denominador comum” e “decepcionante”. Pontos sensíveis da negociação incluíram o combate ao aquecimento global e a transição de energias fósseis para alternativas mais limpas.
Organizações como Human Rights Watch elogiaram alguns compromissos importantes do Pacto, mas ressaltaram a importância de os líderes mundiais transformarem promessas em ações concretas. O desafio agora é implementar efetivamente as medidas propostas para garantir um futuro livre de combustíveis fósseis e um clima seguro para as próximas gerações.