Ibrahim Aqil, de 61 anos, era o comandante da força de elite Al Radwan do Hezbollah e foi morto em um bombardeio israelense juntamente com outros 15 líderes da unidade. O funeral contou com um grande número de participantes, todos expressando seu apoio e admiração a Nasrallah e ao Hezbollah. O caixão de Aqil foi adornado por coroas de flores e cercado por bandeiras amarelas do partido, em um ambiente solene e respeitoso.
Durante a cerimônia, pessoas como Amira Makki, uma mulher de 60 anos, expressaram sua devoção ao líder do Hezbollah e sua disposição para sacrifícios em nome do movimento. Outros presentes também compartilharam histórias de familiares mortos em confrontos com forças israelenses, reforçando o sentimento de solidariedade e determinação que permeava o ambiente.
O discurso inflamado de Naim Qasem, número dois do Hezbollah, exaltou a memória de Ibrahim Aqil como um “grande comandante” e elogiou sua liderança na fundação da força Al Radwan. Qasem enfatizou a disposição do Hezbollah em enfrentar Israel e declarou o início de uma nova fase na batalha entre os dois lados.
A multidão presente no funeral entoava cânticos fúnebres e expressava palavras de ordem contra os Estados Unidos e Israel, demonstrando sua determinação em apoiar o Hezbollah em sua luta. A cerimônia foi marcada por um clima de forte emoção e comprometimento com a causa, com a promessa de continuar a marcha apesar dos desafios e ameaças.
A morte de Ibrahim Aqil e seus companheiros é um episódio trágico que intensifica as tensões na região e reafirma a determinação do Hezbollah em enfrentar Israel e lutar pelos interesses do povo libanês. A cerimônia fúnebre foi um momento de homenagem e reafirmação de compromissos, marcando mais um capítulo na longa e complexa história de conflitos no Oriente Médio.