Violência desenfreada: Onda de homicídios assola Pernambuco, com pelo menos 13 mortes em um único fim de semana

No último fim de semana em Pernambuco, uma série de homicídios chocou a população e evidenciou a grave situação de violência que assola o Estado. Entre a tarde do sábado (21) e o domingo (22), pelo menos 13 pessoas foram vítimas de assassinatos em diferentes regiões, refletindo a falta de segurança e o crescimento da criminalidade em alguns municípios.

Em Jaboatão dos Guararapes, na Comunidade Dom Helder, o bairro de Candeias foi palco de dois assassinatos. Alexandre Ferreira da Graça, de 37 anos, foi executado a tiros na tarde de sábado, seguido por mais um crime em um Lava a Jato próximo ao supermercado Bompreço, onde Felipe Esdras, conhecido como “Felipe Bebê”, foi morto a tiros. Ambos os casos ocorreram durante o dia, sem que as motivações fossem esclarecidas.

Em Cabo de Santo Agostinho, no bairro de Pontezinha, Kauan Silva foi assassinado enquanto andava de bicicleta em uma praça pública, aumentando o clima de insegurança na região. Outro caso que causou comoção foi a morte de Lorrane Sofia, uma criança de apenas 6 anos que não resistiu aos ferimentos causados por um tiro durante um triplo homicídio em Bezerros, no Agreste do Estado.

Em Olinda, um homem não identificado foi morto a tiros, seguido pelo assassinato de um homem conhecido como “Chapa” na Zona Norte do Recife. Na Zona Oeste da capital pernambucana, Eduardo Wanderley morreu dentro de uma escola municipal no bairro de Tejipió.

Os casos de homicídios também se estenderam para outros municípios como Itambé, onde um homem foi morto a tiros, São Lourenço da Mata, com mais uma vítima de disparos, e São Caetano, onde ocorreu um crime de feminicídio chocante.

A escalada da violência em Pernambuco, especialmente nas áreas periféricas, reforça a urgência de medidas eficazes de combate à criminalidade, como o tráfico de drogas e o uso de armas de fogo. As autoridades estaduais enfrentam o desafio de ampliar as políticas de segurança para garantir a proteção da população e reduzir a sensação de insegurança que assola os pernambucanos.

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