Segundo Nobre, a missão dos Guardiões do Planeta é combater o risco iminente de um “ecocídio”, que seria um suicídio planetário. Ele alerta para os perigos do aquecimento global, ressalta a importância de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e destaca a necessidade de buscar alternativas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Durante a entrevista, Nobre também abordou a situação crítica do Cerrado, onde altas temperaturas e queimadas têm causado desastres ambientais. Ele ressaltou a importância dos biomas brasileiros e a necessidade de preservá-los, além de enfatizar que a maioria dos incêndios na região são causados por ação humana, o que considera um crime.
O cientista destacou que vivemos em uma era chamada Antropoceno, na qual as ações humanas têm alterado o meio ambiente de forma drástica. Ele alerta que se não agirmos rapidamente para reduzir as emissões e preservar os ecossistemas, estaremos colocando em risco não apenas a vida no planeta, mas também a nossa própria sobrevivência.
Além disso, Nobre falou sobre o movimento dos Guardiões Planetários e a importância de unir esforços para combater a emergência climática, considerada o maior desafio enfrentado pela humanidade. Ele ressaltou que é fundamental buscar soluções para a saúde do planeta e agir de forma a preservar a vida em todas as suas formas.
Diante dos desafios atuais, Carlos Nobre defende a importância de buscar alternativas sustentáveis, como os sistemas agroflorestais na Amazônia, que podem garantir a preservação da floresta em pé e gerar benefícios econômicos e sociais para as comunidades locais.
Em suma, a entrevista com Carlos Nobre destaca a urgência e a importância de agirmos coletivamente para combater a emergência climática e preservar o planeta para as futuras gerações.
