O embate entre israelenses em relação à guerra pode ser observado nas diferentes visões apresentadas pelo professor Amazia Baram, da Universidade de Haifa. Enquanto metade da população defende um acordo de cessar-fogo em Gaza, a outra metade se recusa a fazer concessões. Essa divisão reflete a complexidade e a intensidade do conflito que assola a região.
A superioridade militar de Israel, segundo o tenente-coronel Yarden, não foi questionada em nenhum momento da guerra, que teve início em outubro de 2023. O país enfrenta ataques constantes vindos de grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah, patrocinados pelo Irã, e as respostas do sistema de defesa antiaéreo israelense têm se mostrado eficazes na proteção da população civil.
O impacto desses ataques na vida dos israelenses é evidente, com milhares de pessoas deslocadas e vivendo sob constante ameaça. A rotina diária se tornou marcada por alarmes, evacuações e incertezas quanto ao futuro. O caso de Joseph Shoshana, um militar aposentado por estresse pós-traumático, ilustra a realidade de quem permanece em áreas fronteiriças e enfrenta a guerra em seu próprio lar.
O conflito na fronteira de Israel com o Líbano tem gerado tensão e instabilidade, levando a população a questionar as estratégias e discursos do governo. A busca por uma solução duradoura e segura para todos os envolvidos se mostra desafiadora e complexa, em meio a um cenário de incertezas e conflitos enraizados.