Os números divulgados pelo Inpe apontam que, somente no estado do Amazonas, houve um total de 21.289 focos de incêndio registrados de janeiro até o momento, com 6.054 focos somente em setembro. Esses dados representam um recorde desde o início dos registros em 1988.
No Acre, foram mais de 3 mil focos de incêndio identificados desde o início de setembro. Diante desse cenário desolador, o Ministério Público do Acre decidiu entrar com uma ação civil pública solicitando que o Estado adote medidas urgentes para combater as chamas no território.
Além disso, em Mato Grosso, os brigadistas lutaram contra mais de 50 focos de incêndio apenas no último domingo (22). O fogo, que já atinge diversas terras indígenas, coloca o estado em uma situação crítica.
A situação se agrava com a intensa seca que também atinge os rios da região. Vários rios estão com níveis de água abaixo do mínimo histórico, como é o caso do Rio Paraguai, em Cáceres, que registrou o nível mais baixo dos últimos dois anos.
O panorama é preocupante, com rios em situação de seca extrema, atingindo mínimos históricos em cidades como Manaus, Manacapuru, Tabatinga, Porto Velho e Rio Branco. A seca também afeta o Pantanal, com rios abaixo da faixa da normalidade em muitas estações de monitoramento.
Diante desse cenário alarmante, autoridades e órgãos competentes precisam agir de forma emergencial para combater os incêndios e minimizar os impactos da seca na região, buscando preservar o meio ambiente e proteger a vida animal e as comunidades locais.