Francisco ressaltou a importância de rezar pela paz e destacou o risco dos conflitos se intensificarem caso não sejam interrompidos. Ele ainda mencionou a necessidade das religiões não serem usadas como instrumento para alimentar nacionalismos, etnicismos e populismos, alertando sobre os perigos de arrastar a divindade para a causa das guerras.
Durante o evento, foi realizado um minuto de silêncio em homenagem às vítimas das guerras, enquanto os líderes religiosos acenderam velas simbolizando a esperança por um mundo mais pacífico. Gilberte Fournier, sobrevivente da Segunda Guerra Mundial, ressaltou a importância de manter viva a memória dos graves males provocados pela guerra.
A Comunidade de Santo Egídio clamou por uma mudança radical, pedindo aos líderes políticos, aos senhores da guerra e a todos os povos que evitem legar às próximas gerações um mundo devastado pelo conflito armado e pelas crises ecológicas. O apelo foi feito em nome de uma cultura de paz e fraternidade entre os povos.
O pronunciamento do Papa Francisco reacende a discussão sobre a importância de realocar esforços para a promoção da paz e a busca de soluções diplomáticas para os conflitos globais, a fim de evitar que a destruição em larga escala continue sendo uma ameaça iminente.