Presidente Biden alerta líderes mundiais a agir mais rápido contra fabricantes de drogas sintéticas como o fentanil, principal causa de morte nos EUA.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ressaltou a urgência de os líderes mundiais agirem de forma mais rápida para combater os fabricantes de drogas sintéticas, em especial o fentanil, que é a principal causa de morte entre os americanos de 18 a 49 anos. Durante a cúpula da Coalizão Global sobre Ameaças de Drogas Sintéticas, realizada em Nova York, Biden destacou que é necessário perseverar e intensificar os esforços para conter esse problema que afeta milhares de vidas todos os anos.

O presidente dos EUA enfatizou que os fabricantes de drogas e os cartéis estão constantemente adaptando suas práticas, desenvolvendo novos produtos químicos e buscando maneiras de escapar das medidas de controle. Nesse sentido, Biden enfatizou a importância de agir de forma mais ágil para conter a disseminação dessas substâncias nocivas.

Embora o número de mortes por overdose nos EUA tenha reduzido em 10% no último ano, ainda são registrados cerca de 100 mil óbitos anualmente, principalmente devido ao fentanil, um opioide extremamente potente. Biden convocou os líderes da coalizão a unirem esforços para interromper o ciclo de violência e instabilidade gerado pelos narcotraficantes.

A colaboração internacional é essencial para combater o tráfico de drogas sintéticas, especialmente diante da complexidade das rotas de distribuição e do uso de substâncias provenientes de diferentes países. O governo dos EUA, juntamente com o México e a China, têm trabalhado juntos para enfrentar essa ameaça global.

Além do fentanil, outras drogas como os nitazenos têm preocupado as autoridades, devido à sua alta potência e aos riscos à saúde pública. A ONU alertou sobre o aumento no uso dessas substâncias e a necessidade de ações mais efetivas para conter sua disseminação.

Em suma, a luta contra o tráfico de drogas sintéticas requer uma abordagem global e coordenação entre os países para proteger a saúde e a segurança de suas populações. A atuação conjunta é fundamental para enfrentar esse desafio complexo e salvar vidas em todo o mundo.

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