Este episódio provocou manifestações de apoio à ministra por parte de ministros, entidades e coletivos femininos. Regina Helena aproveitou a oportunidade para fazer um apelo por uma melhoria nas relações de gênero no Judiciário, enfatizando a importância de um ambiente de trabalho mais igualitário, especialmente em um ambiente tradicionalmente masculino como é o Poder Judiciário.
Durante a sessão em que ocorreu o incidente, a ministra Regina Helena foi interrompida por Gurgel de Faria, que questionou se ela iria continuar a leitura do voto apesar do pedido de vista feito pelo presidente da turma. A ministra respondeu que estava apresentando seu voto e logo em seguida foi novamente interrompida pelo ministro. Após a situação, Gurgel de Faria pediu licença e deixou a sessão, posteriormente divulgando uma nota na qual lamentou o ocorrido e pediu desculpas à ministra.
O episódio ganhou repercussão após a divulgação do vídeo da sessão pela imprensa, gerando debates sobre a importância do respeito e da igualdade de gênero nos espaços de trabalho, inclusive no âmbito do Poder Judiciário. A atitude da ministra Regina Helena em abordar o tema de forma pública e a repercussão do incidente demonstram a relevância do debate sobre as relações de gênero e a necessidade de avanços neste sentido.