De forma conciliatória, o presidente iraniano apelou para o abandono das políticas de confronto e o restabelecimento da confiança entre as nações envolvidas no impasse nuclear. Em um momento em que o mundo busca estabilidade e segurança, Pezeshkian ressaltou a importância de se reconhecer as preocupações de segurança do Irã e trabalhar de forma conjunta em questões comuns.
Contudo, o tom ameno do discurso logo deu lugar a duras críticas às ações de Israel em Gaza e no Líbano. Pezeshkian condenou veementemente as ações do país, acusando-o de crimes contra a humanidade e exigindo um cessar-fogo permanente para interromper a violência na região.
Além disso, o líder iraniano defendeu a autodeterminação dos palestinos e propôs a realização de um referendo para que todos possam decidir seu futuro. Ao mesmo tempo, expressou apoio a uma solução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia, destacando a importância do diálogo na resolução de crises internacionais.
Em meio a essas declarações contundentes, Pezeshkian reiterou a disposição do Irã em iniciar uma nova era nas relações internacionais, baseada no respeito mútuo e na busca por soluções pacíficas. Resta saber se essas palavras serão suficientes para desencadear as mudanças tão almejadas no cenário geopolítico mundial.