Essa emenda tem gerado repercussão entre juristas, políticos e especialistas no sistema judiciário. Alguns defendem a medida como um avanço na democratização dos órgãos diretivos, possibilitando a continuidade de projetos e a experiência acumulada pelos atuais dirigentes. Por outro lado, críticos apontam possíveis problemas de concentração de poder e falta de renovação nos cargos de liderança desses tribunais.
A decisão de permitir reeleições nos tribunais de Justiça dos estados com um grande número de desembargadores em atividade, como é o caso do Rio de Janeiro e de São Paulo, pode ter impactos significativos na condução da justiça nesses locais. A possibilidade de os atuais dirigentes se manterem por mais tempo no comando desses órgãos pode tanto fortalecer a continuidade de projetos bem-sucedidos quanto ampliar questionamentos sobre práticas internas e representatividade.
Diante desse cenário, é essencial que a sociedade acompanhe de perto os desdobramentos dessa emenda constitucional e seus impactos nos tribunais de Justiça mencionados. A transparência e a participação ativa dos cidadãos são fundamentais para garantir que as instituições judiciárias atuem de acordo com os princípios da democracia e da justiça. A Emenda Constitucional 134 certamente continuará sendo tema de discussões e análises nos próximos dias.