A situação foi considerada crítica pelo prefeito, que lamentou a probabilidade de os incêndios não serem extintos no mesmo dia. Três helicópteros militares e dos bombeiros atuaram no combate às chamas, enquanto o Ministério da Educação determinou aulas remotas e alguns funcionários públicos passaram a trabalhar de casa devido à má qualidade do ar na região metropolitana de Quito.
No bairro residencial de Bellavista, moradores formaram correntes humanas para passar baldes com água e tentar conter o avanço do fogo. O presidente Daniel Noboa mobilizou as Forças Armadas e cancelou compromissos na cidade de Nova York para retornar a Quito. Ele alertou que os responsáveis pelos incêndios seriam processados por terrorismo se a origem do fogo fosse criminosa.
Moradores relataram a queda de cinzas em diferentes regiões da cidade, incluindo áreas do centro histórico, que é Patrimônio Cultural da Humanidade. A seca que assola o Equador há seis décadas tem causado incêndios florestais, afetado o fornecimento de água e a produção agrícola, além de provocar racionamento de energia.
O município de Quito precisou fechar uma via estratégica devido aos incêndios, o que gerou caos no trânsito agravado por apagões que afetaram os semáforos. A população está mobilizada para tentar conter as chamas, que representam uma ameaça séria para a cidade e seus habitantes.