No entanto, a secretária da Presidência, Sarahí Cerna, anunciou que foi estabelecida uma “trégua” de três meses com os ocupantes das terras no Corredor Biológico Mesoamericano. Como parte do acordo, o governo suspendeu os despejos dos moradores e proibiu o desmatamento e o aumento da fronteira agrícola pelo restante do ano.
Além disso, o CNDS continuará suas operações para identificar e destruir plantações ilegais, como folha de coca e maconha. A presença do crime organizado e do narcotráfico na região é preocupante, com algumas pessoas utilizando as terras para lavagem de ativos.
Por outro lado, o advogado dos pecuaristas, Juan Soto, mostrou-se favorável ao diálogo, desde que garantias constitucionais sejam respeitadas. A situação das terras em áreas de reserva ambiental em Honduras é delicada e requer uma abordagem cuidadosa para garantir a proteção dos recursos naturais.
Espera-se que o acordo entre o governo e os ocupantes das terras contribua para a preservação das florestas e do meio ambiente, evitando o desmatamento desenfreado e as práticas ilegais na região. A atuação conjunta das autoridades e dos moradores é essencial para a sustentabilidade e o equilíbrio ambiental em Honduras.