Apesar das objeções da família da vítima e do promotor, que queria que a pena de morte fosse mudada para prisão perpétua, a execução de Williams foi realizada. Isso gerou críticas de organizações como a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP), que afirmou que o Missouri “linchou mais um homem negro inocente”.
O governador do Missouri, Mike Parson, afirmou que esperava que a execução trouxesse um encerramento a um caso que perdurou por décadas, mas as controvérsias em torno das evidências e da seleção do júri geraram dúvidas sobre a legitimidade do veredicto.
Durante a execução de Williams, seu filho e advogados estavam presentes, mas a família da vítima não compareceu. A execução foi realizada após uma rápida rejeição de apelos de clemência e intervenções judiciais.
O crime pelo qual Williams foi condenado envolveu a invasão da casa de Gayle e seu brutal assassinato a facadas. Os promotores apresentaram evidências que ligavam Williams ao crime, mas seus advogados contestaram a validade dessas provas, levantando questões sobre a imparcialidade do julgamento e a manipulação das evidências.
Com a execução de Williams, o debate sobre a pena de morte nos Estados Unidos foi reacendido, especialmente diante das dúvidas levantadas sobre sua culpabilidade. A execução de um homem negro em meio a questionamentos sobre justiça racial e judicialidade trouxe à luz as falhas do sistema penal e a necessidade de revisão dos processos de julgamento e punição.