Presidente Lula condena genocídio em conflito entre Israel e Hezbollah na Assembleia Geral da ONU em Nova York

Em meio à 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que aconteceu em Nova York, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se posicionou firmemente contra o conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano. Durante uma coletiva de imprensa, Lula destacou os impactos nefastos desse embate, enfatizando o elevado número de vítimas fatais, feridos e deslocados.

Ao mencionar as cifras alarmantes de mortos no Líbano, Lula ressaltou que o atual cenário remete ao período da guerra civil, que perdurou de 1975 a 1990. Além disso, fez menção aos danos causados na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, categorizando as ações de Netanyahu como um genocídio. Nesse sentido, o ex-presidente criticou veementemente a postura do governo de Israel e apelou para a conscientização e mobilização global em prol da promoção da paz e da vida.

Lula também defendeu a necessidade de reformas na estrutura das Nações Unidas, propondo uma maior representatividade dos diversos continentes e a revisão do poder de veto no Conselho de Segurança. Ele argumentou que a geopolítica atual difere significativamente daquela estabelecida em 1945, exigindo adaptações para lidar de forma eficaz com os conflitos contemporâneos.

O ex-presidente brasileiro concluiu sua intervenção enfatizando a importância de se buscar soluções mais adequadas para os problemas globais, especialmente no que diz respeito à segurança e à paz internacionais. Sua mensagem ressoa como um apelo à ação e à solidariedade entre as nações, visando a construção de um mundo mais equitativo e harmonioso.

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