De acordo com o levantamento, os prejuízos gerados pela baixa produtividade dos profissionais de saúde nos oito hospitais estudados foram estimados em cerca de R$ 226,7 milhões em um ano, considerando um total de R$ 619,5 milhões em horas de trabalho contratadas. Esses valores seriam suficientes para manter um hospital com aproximadamente 90 leitos em funcionamento por 12 meses.
A CEO e sócia-fundadora do IQG, Mara Machado, destacou a importância da análise realizada pelas empresas para identificar o índice de perda de produtividade devido às condições de saúde dos colaboradores. Com essas informações em mãos, as empresas podem adotar estratégias para reverter o quadro, promovendo a saúde e o bem-estar dos profissionais a fim de aumentar a produtividade.
Além disso, uma pesquisa conduzida pela Mercer Marsh Benefícios apontou que a representatividade dos benefícios na folha de pagamentos passou de 9,5% (entre 2009 e 2010) para 10,4% (entre 2011 e 2012). A expectativa é que esse percentual aumente para 15% em 2022 e ultrapasse os 20% até 2030, destacando a crescente importância dos investimentos em saúde dentro das empresas.
Diante desse cenário, fica evidente a necessidade de as organizações investirem na promoção da saúde e no bem-estar dos seus profissionais, não só como um benefício individual, mas também como uma estratégia para otimizar a produtividade e reduzir os prejuízos relacionados à saúde dos colaboradores.