Myrna, que nasceu em Santa Catarina e residia no Líbano desde um ano de idade, tinha planos de visitar sua família no Brasil ainda este ano. Ela era uma aluna dedicada e sonhava em ser a estudante mais prestigiada do Líbano. Infelizmente, seus sonhos foram interrompidos de forma abrupta e trágica.
Segundo relatos do tio de Myrna, a adolescente e seu pai resolveram ir buscar pertences na casa em que moravam, no entanto, o imóvel foi atingido por um bombardeio. Myrna não hesitou em entrar na casa com o pai, demonstrando sua lealdade e amor pela família. Infelizmente, tanto ela quanto o pai faleceram na tragédia.
Após a descoberta da morte de Myrna, a tensão entre Israel e o Líbano atingiu um nível extremo. Uma série de ataques coordenados resultou na morte de diversas pessoas, incluindo jovens e crianças. O número de mortos já ultrapassou os 650, tornando-se o dia mais mortal do Líbano em quase duas décadas.
Enquanto isso, o Hezbollah promete uma “punição justa” a Israel e desafia o país a invadir o Líbano. A situação na região é tensa e incerta, deixando a população local em alerta máximo. A morte de Myrna Nasser é mais um triste capítulo nesse conflito que parece não ter fim. A comunidade brasileira, assim como a internacional, lamentam profundamente a perda dessa jovem promissora e dedicada.