Segundo Codin, Brueckner invadiu um apartamento na região de Algave, em Portugal, onde sequestrou uma criança. O romeno afirmou que a cúmplice de Brueckner, que o acompanhava no momento do crime, apenas pretendia cometer um roubo, mas acabou surpreendida pelo sequestro da criança. A discussão entre os dois criminosos os levou a tomar caminhos separados ao fugir do local.
Brueckner, que sempre negou envolvimento no caso de Madeleine McCann, está sendo julgado na Alemanha por outros crimes ocorridos entre 2000 e 2017. Codin contou que o alemão confessou ter sequestrado e estuprado meninas em um ônibus de sua propriedade, mas nunca mencionou assassinatos. No entanto, Brueckner teria questionado se era possível extrair DNA de ossos enterrados.
O relato de Codin revelou um aspecto perturbador da personalidade de Brueckner. O alemão parecia “orgulhoso” de suas ações, descrevendo os crimes em detalhes e, de acordo com Codin, vivenciando novamente os eventos enquanto os contava. O romeno também mencionou que Brueckner insinuava fazer parte de uma rede de crime organizado.
O alemão foi vinculado a uma rede de pedófilos em Portugal na época do desaparecimento de Madeleine McCann. O depoimento de Codin trouxe à tona uma série de revelações perturbadoras sobre o comportamento de Brueckner, que está sendo julgado por uma série de crimes hediondos. O impacto dessas revelações no caso de Madeleine McCann ainda é incerto, mas sem dúvida levanta novas questões sobre o paradeiro da garota e a conduta do principal suspeito.