Brasil e China pedem paz e proíbem uso de armas nucleares no conflito entre Rússia e Ucrânia em reunião na ONU

Brasil e China se unem em apelo pela paz diante da possibilidade de um conflito nuclear entre Rússia e Ucrânia. Em um comunicado conjunto após uma reunião à margem da Assembleia Geral da ONU, os dois países destacaram a importância de não utilizar armas nucleares no embate que já se arrasta por mais de dois anos e meio.

A declaração conjunta ressalta a urgência de se evitar o uso de armas de destruição em massa, em especial armas nucleares, químicas e biológicas. Além disso, Brasil e China instam as partes em conflito a buscarem uma solução pacífica para a crise na Ucrânia, diante do risco iminente de recrudescimento das hostilidades.

Diante das ameaças do presidente russo, Vladimir Putin, de recorrer a armas nucleares em caso de ataque por parte da Ucrânia, os dois países reiteraram seu compromisso com a prevenção da proliferação nuclear e a defesa da paz. Brasil e China já haviam apresentado um plano de seis pontos para encerrar o conflito iniciado com a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, mas o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, demonstrou resistência a essa proposta.

Os signatários do comunicado conjunto, que incluem outros países como África do Sul, Egito e Turquia, pedem que estruturas civis, como instalações nucleares com fins pacíficos, não sejam alvos militares. Em um momento delicado, no qual Zelensky acusou Putin de planejar ataques às usinas nucleares ucranianas, a comunidade internacional precisa se unir em defesa da paz e da segurança global.

Diante das ameaças e tensões crescentes, a cooperação entre Brasil, China e demais países signatários se mostra fundamental para conduzir o mundo a um caminho de diálogo e resolução pacífica de conflitos. A paz é um bem inestimável que deve ser preservado a todo custo, e a comunidade internacional deve agir de forma unida para conter os ímpetos beligerantes e buscar soluções que garantam a segurança e o bem-estar de todos os povos.

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