Neste contexto, o Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, é uma data importante para conscientizar a população sobre a importância da doação. Este ano, o Ministério da Saúde liderou uma campanha com o tema “Doação de órgãos: precisamos falar sim”, com o objetivo de desmistificar o ato de doar órgãos e incentivar o diálogo familiar sobre o assunto.
Entre os motivos citados para a recusa da doação de órgãos estão a não aceitação da manipulação do corpo, questões religiosas, medo da reação de parentes, desconfiança da assistência médica e a falta de compreensão sobre a morte encefálica. A pasta ressalta que o diálogo é fundamental para que mais pessoas se tornem doadoras.
No primeiro semestre deste ano, foram realizados 14.352 transplantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), um número superior ao mesmo período do ano passado. No entanto, mais de 43 mil brasileiros ainda aguardam na lista de espera por um transplante. Os órgãos mais doados foram rins, fígado, coração, pâncreas e pulmão, além de córnea e medula óssea, destacando a importância da doação para salvar vidas.
É fundamental que as pessoas interessadas em ser doadoras comuniquem sua decisão para a família, uma vez que a legislação brasileira exige o consentimento dos parentes para a doação. Além disso, é importante desmistificar o processo de doação e esclarecer dúvidas sobre o tema.
A doação de órgãos é um ato nobre que pode salvar vidas e devolver qualidade de vida para muitas pessoas. Com mais informação e conscientização, é possível aumentar o número de doadores e diminuir a fila de espera por transplantes no país. O diálogo familiar e a educação sobre o tema são essenciais para que mais brasileiros se sensibilizem e se tornem doadores de órgãos.
