STF rejeita recursos e mantém decisão sobre revisão da vida toda de aposentadorias do INSS

O Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou o julgamento virtual que rejeitou dois recursos contra a decisão da própria Corte que impedia a revisão da vida toda de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com um placar de 7 votos a 4, os ministros negaram os recursos apresentados pelo Instituto de Estudos Previdenciários (Ieprev) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM).

O relator do caso, ministro Nunes Marques, foi acompanhado pelos ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, que votaram pela rejeição dos recursos. Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça foram favoráveis aos aposentados.

A decisão do STF em março deste ano estabeleceu que os aposentados não têm o direito de escolher a regra mais vantajosa para o recálculo do benefício. Com essa determinação, foi anulada a possibilidade de revisão da vida toda, que havia sido permitida anteriormente pela Corte. A maioria dos ministros considerou que a regra de transição é obrigatória e não opcional para os aposentados, reafirmando a constitucionalidade das regras previdenciárias de 1999.

Antes dessa decisão, os beneficiários podiam optar pelo critério de cálculo que resultasse no maior valor mensal, avaliando se a inclusão de toda a vida contributiva traria um aumento no benefício. No entanto, o entendimento atual do STF é de que a regra de transição deve ser seguida, não havendo margem de escolha para os aposentados.

Com essa nova definição, a questão da revisão da vida toda nas aposentadorias do INSS fica encerrada, seguindo a orientação estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal.

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