Naquela época, a Taxa Selic, que é a taxa de juros de referência da economia brasileira administrada pelo Banco Central, aumentou de 2% ao ano para o atual patamar de 13,75% ao ano, valor que tem sido mantido nas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central. Diante desse cenário, surgem diversos questionamentos sobre a necessidade e a adequação de se manter as taxas de juros nesse nível.
Goetten destaca algumas questões relevantes para o debate: quais seriam os motivos para esse aumento das taxas de juros? Qual o impacto dessa taxa na inflação brasileira? Quais são as ações que poderiam levar à redução das taxas de juros? E quais políticas alternativas poderiam ser adotadas para incentivar o crescimento econômico com estabilidade?
O deputado também ressalta que as taxas de juros elevadas no Brasil são motivo de preocupação, uma vez que desestimulam os investimentos, encarecem o crédito para empresas e famílias, além de aumentarem o custo de rolagem da dívida pública, agravando o quadro fiscal.
O debate contará com a participação de diversos especialistas no assunto, entre eles o diretor-executivo de Economia da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg; o presidente da Confederação das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais (Conampe), Ercílio Santinoni; e o secretário Especial de Micro e Pequena Empresa e Empreendedorismo do Ministério da Economia, Milton Coelho.
O evento ocorrerá às 15 horas, no plenário 5 da Câmara dos Deputados. A discussão sobre a taxa de juros e a inflação é de extrema importância para a economia do país e para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, que são peças fundamentais para a geração de empregos e o crescimento econômico. As consequências dessas decisões têm impacto direto na vida dos brasileiros e é necessário buscar soluções para garantir o equilíbrio entre o acesso ao crédito e o controle da inflação.
