A deputada Ana Pimentel (PT-MG), responsável por solicitar a audiência, ressalta que após um período de sucessivas reduções orçamentárias e questionamentos sobre a importância dos centros científicos no país, é necessário debater qual o papel das universidades e dos institutos federais.
Diversos convidados foram chamados para participar do debate, incluindo Tânia Mara Francisco, diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais da Educação Superior do Ministério da Educação, Márcia Abrahão Moura, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), e Maria Leopoldina Veras, presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).
O requerimento para a realização desta audiência foi subscrito pelos deputados Soraya Santos (PL-RJ), Raimundo Santos (PSD-PA), Daiana Santos (PCdoB-RS) e Gilvan Maximo (Republicanos-DF). A audiência está marcada para acontecer no plenário 13 a partir das 9 horas.
Essa discussão se torna cada vez mais importante diante dos desafios orçamentários e políticos enfrentados pelas instituições de ensino e pesquisa no Brasil. A produção científica é fundamental para o desenvolvimento do país e para a redução das desigualdades sociais. Portanto, discutir o papel das universidades e dos institutos federais nessas questões é essencial para nortear políticas públicas eficientes e garantir o investimento adequado nessas instituições.
Além disso, é fundamental a participação e o envolvimento de diferentes atores nessa discussão, como representantes do Ministério da Educação e das associações que reúnem as instituições federais de ensino superior. Somente através do diálogo e da articulação entre essas instituições será possível traçar estratégias efetivas para promover o avanço científico e tecnológico do país.
Portanto, essa audiência na Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados é uma oportunidade importante para refletir sobre o papel das universidades e dos institutos federais na reconstrução de um projeto nacional de combate às desigualdades. O Observatório do Conhecimento desempenha um papel fundamental ao monitorar o orçamento destinado à produção científica e defender as instituições que a produzem. Espera-se que o debate seja produtivo e traga propostas concretas para fortalecer o ensino e a pesquisa no Brasil.
