As ações tomadas pelo deputado foram alvo de críticas por parte de entidades de imprensa e de alguns parlamentares, como o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), que sugeriu uma reconsideração da decisão. O presidente da CPMI, entretanto, concordou que se o fotógrafo se retratasse, poderia ter sua credencial de volta. Por outro lado, o senador Jorge Seif (PL-SC) demonstrou apoio às medidas tomadas pelo deputado Arthur Oliveira Maia.
Em meio à polêmica, o presidente da CPMI reforçou seu respeito pela imprensa e pela liberdade de expressão, mas destacou que nenhum direito é absoluto. Segundo ele, o direito à privacidade é um direito constitucional e um dos direitos fundamentais do ser humano.
O assunto foi debatido pelos membros da CPMI no início da reunião realizada nesta terça-feira. A comissão, que investiga os acontecimentos do dia 8 de Janeiro, teve como pauta do dia o depoimento do coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, Fábio Augusto Vieira. O coronel foi comandante da corporação durante a data em questão.
Vale ressaltar que mais informações serão divulgadas em breve.
Reportagem: Claudio Ferreira
Edição: Natalia Doederlein