A Comissão de Orçamento convocará Simone Tebet para discutir a LDO de 2024, em audiência marcada para os próximos dias.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) realizará uma audiência pública nesta quarta-feira (30) para discutir o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, será a responsável por apresentar o projeto aos parlamentares.

O debate é parte do plano de trabalho do relator da proposta, deputado Danilo Forte (União-CE). Segundo o relator, será necessário adaptar o texto da LDO às mudanças trazidas pelo novo arcabouço fiscal, cuja votação do texto final foi concluída na semana passada e aguarda sanção presidencial.

De acordo com Forte, o arcabouço fiscal definirá o comportamento fiscal e o Orçamento do País para 2024. Portanto, o relatório final da LDO só poderá ser votado após a conclusão da votação do arcabouço fiscal pelo Congresso Nacional.

A audiência, marcada para as 14 horas no plenário 2, contará com a presença da ministra Simone Tebet e do secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias é um instrumento importante para orientar a elaboração do orçamento do ano seguinte. Ela estabelece as metas e prioridades dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e do Ministério Público da União, além de definir a meta fiscal para o próximo ano.

Nesta audiência pública, os parlamentares terão a oportunidade de debater e propor ajustes ao projeto da LDO de 2024, levando em consideração as mudanças trazidas pelo novo arcabouço fiscal.

A expectativa é que a discussão seja produtiva e contribua para a elaboração de um orçamento transparente e eficiente, que atenda às necessidades do país no próximo ano.

Cabe ressaltar que a LDO é uma peça fundamental no processo orçamentário do país e influencia diretamente as políticas públicas e os investimentos realizados pelo governo.

Portanto, é de extrema importância que a sociedade acompanhe de perto o debate e fique atenta às decisões tomadas pelos parlamentares, pois estas terão impacto direto na economia e na qualidade dos serviços prestados pelo Estado. A transparência e a participação popular são elementos essenciais para a construção de um orçamento democrático e responsável.

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