Repórter Recife – PE – Brasil

Na próxima semana, a Câmara dos Deputados irá votar a minirreforma eleitoral, conforme afirmado pelo presidente Arthur Lira.

Na tarde desta terça-feira (05/09/2023), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que a minirreforma eleitoral, que está em discussão entre os deputados, será votada na próxima semana. A intenção é dar tempo para que o texto seja analisado pelo Senado. O deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), relator da proposta, deve apresentar o texto nesta quarta-feira (06/09/2023), com base nas discussões do grupo de trabalho formado para tratar do assunto. Os temas em pauta incluem propaganda eleitoral, prestação de contas e violência política contra a mulher.

A expectativa é que as mudanças propostas entrem em vigor a tempo das eleições municipais de 2024. Para tanto, é crucial que a minirreforma seja aprovada pelo Congresso e publicada até o dia 5 de outubro deste ano.

Em relação à reforma administrativa, o presidente Arthur Lira expressou sua satisfação com o interesse do governo no tema. Hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra da Gestão e Inovação, Ester Dweck, se reuniram para debater o assunto. Dentre as propostas em discussão, está o apoio do Planalto ao texto que regulamenta os chamados supersalários. Vale destacar que esse texto já foi aprovado pela Câmara e está em análise pelo Senado.

Lira afirmou que recebe com satisfação o interesse do governo em discutir a reforma administrativa e ressaltou que não há intenção de prejudicar nenhum setor ou carreira. Segundo ele, o texto aprovado na comissão da PEC 32/20 não retira nenhum direito adquirido dos servidores públicos atuais. Quanto aos supersalários, o presidente da Câmara afirmou que a Casa já votou a favor da regulamentação, portanto, não há problemas nessa questão.

O Projeto de Lei 6726/16, que lista quais tipos de pagamentos podem ficar de fora do teto do funcionalismo público, se aplica a servidores civis e militares, magistratura e detentores de mandato. Com as alterações, a matéria terá que retornar para nova votação no Senado.

A reportagem contou com a contribuição de Luiz Gustavo Xavier e foi editada por Wilson Silveira.

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