Especialista adverte sobre o impacto negativo da abstinência sexual no bem-estar físico e mental, em comemoração ao Dia do Sexo.

No dia de hoje, comemora-se o dia do sexo. Especialistas afirmam que ter intimidade com o parceiro de duas a três vezes por semana traz benefícios tanto para a saúde mental quanto para a saúde física. É comprovado que o sexo faz bem para o corpo, já que ocorre a liberação de hormônios e substâncias que proporcionam sensações de felicidade e prazer. Além disso, o sexo oxigena os tecidos e a pele, aumenta a alerta e reduz o risco de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames cerebrais.

Um estudo publicado na revista acadêmica Archives of Sexual Behavior revelou que, em média, os casais fazem sexo 51 vezes por ano, o que corresponde a cerca de uma vez por semana. No entanto, a frequência varia de acordo com a vida e as circunstâncias de cada casal. A terapeuta de casais e sexóloga Isiah McKimmie ressalta que não existe uma quantidade definida de sexo que faça um relacionamento ser ótimo, mas é importante que os parceiros trabalhem juntos para encontrar um equilíbrio sexual que funcione para ambos.

No entanto, o que acontece quando o casal passa um período sem ter relações sexuais? A ciência afirma que isso pode prejudicar a saúde. Principalmente quando a abstinência é involuntária e a pessoa sente vontade de ter relações, mas por diversos motivos não consegue. Segundo a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do programa de estudos em sexualidade da USP, isso pode causar angústia, mal-estar, desconforto e desencadear problemas físicos e psicológicos graves.

A falta de sexo pode levar a crises de ansiedade, enfraquecimento do sistema imunológico, queda da autoestima e aparecimento de doenças físicas. A psiquiatra explica que o sexo é completo quando é satisfatório para ambas as partes, liberando hormônios que são benéficos para o corpo e a mente. Mas qual seria o limite de tempo sem sexo que começa a afetar a saúde física e mental?

De acordo com cientistas, isso varia de acordo com os hábitos sexuais de cada pessoa. Para aqueles que têm uma vida sexual ativa, com pelo menos três encontros por semana, os primeiros sinais de sofrimento podem surgir depois de cerca de 30 dias sem sexo. Já para aqueles que têm relações menos frequentes, um hiato de três a quatro meses não é preocupante.

A frequência sexual também varia de acordo com a idade, estilo de vida, saúde e libido. Jovens de 18 a 29 anos têm em média 112 relações sexuais por ano, enquanto adultos de 30 a 39 anos têm em média 86, e adultos de 40 a 49 anos têm 69 atividades sexuais por ano.

Em resumo, o sexo é benéfico para a saúde mental e física, desde que seja satisfatório para ambas as partes. A falta de sexo pode causar sofrimento e desencadear problemas físicos e psicológicos graves. A frequência sexual varia de acordo com cada pessoa, e é importante que os casais trabalhem juntos para encontrar um equilíbrio que funcione para ambos. Portanto, aproveite o dia do sexo e invista na sua saúde e bem-estar.

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