O sequestro e a morte de José Geraldo chocaram e desesperaram sua família. Seu corpo foi sepultado na tarde da última segunda-feira (4), no Cemitério da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.
José Geraldo havia recebido uma proposta de emprego em Pernambuco no mês passado e estava se preparando para retornar ao estado após deixar sua empresa atual. Porém, no dia 29 de agosto, ele foi sequestrado. Os criminosos fizeram uma chamada de vídeo para a mãe da vítima, mostrando José Geraldo sendo espancado de forma violenta.
Após a ligação, os familiares receberam notícias de Geraldo, que estava internado em estado crítico no hospital, sem movimento das pernas para baixo e com os rins paralisados. Segundo relatos do cantor Jamenson Luiz, irmão da vítima, durante as chamadas de vídeo, José Geraldo afirmou que não sentia nada da cintura para baixo e estava perdendo muito sangue pela urina. Ele também sentia fortes dores nas costas e no abdômen, onde foi atingido por uma madeira de quatro quinas.
No dia 1º de setembro, os rins de José Geraldo paralisaram e ele foi submetido à hemodiálise em caráter de urgência. Infelizmente, não resistiu às disfunções dos órgãos provocadas pelo espancamento brutal e veio a falecer.
A família espera por respostas e justiça. O cantor Jamenson Luiz declarou que confia na justiça divina e acredita que os responsáveis pela morte de seu irmão não poderão escapar. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo, juntamente com a DIC (Divisão de Investigações Criminais), que prometeu uma resposta rápida.
Em meio à dor, o cantor expressou seu lamento pela perda do irmão em uma publicação no Instagram. Ele também agradeceu o apoio dos amigos nesse momento difícil. José Geraldo deixou um filho de seis anos.
A violência do sequestro e assassinato de José Geraldo chocou a todos, destacando a necessidade de um combate efetivo da violência e criminalidade em todo o país. A sociedade clama por medidas mais rígidas e eficazes para prevenir e punir crimes tão cruéis como esse.
