Comissão discute relevância do crescimento de hidrelétricas em debate significativo.

No próximo dia 13 de setembro, a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados irá debater a importância da expansão das hidrelétricas e a inclusão de novos reservatórios na matriz energética do Brasil, levando em consideração a transição energética, a descarbonização e a redução das tarifas para os consumidores, além da segurança do sistema elétrico nacional.

A sugestão para a realização do debate partiu do deputado Geraldo Mendes, representante da União-PR. O parlamentar destaca que, apesar de o Brasil possuir uma das matrizes elétricas e energéticas mais renováveis do mundo, a tarifa de energia é a segunda mais cara do planeta.

Mendes também ressalta que o setor elétrico está passando por mudanças significativas, com o hidrogênio sendo apontado como a grande inovação que trará oportunidades para o país. No entanto, as hidrelétricas ainda são a principal fonte de energia, atuando como uma grande bateria natural para todo o sistema elétrico.

O deputado demonstra preocupação com o movimento de demonização ambiental que as hidrelétricas têm enfrentado no Brasil. Ele defende a presença dos órgãos governamentais responsáveis pelo planejamento na indicação de novas possibilidades de construção de hidrelétricas. Além disso, Mendes questiona o motivo pelo qual as licenças ambientais para a construção de usinas de pequeno porte levam de 5 a 12 anos para serem emitidas pelos órgãos ambientais estaduais.

O debate, que acontecerá no plenário 14, às 10 horas, tem como objetivo analisar essas questões e buscar soluções para melhorar a eficiência e a sustentabilidade do setor hidrelétrico no Brasil. A expectativa é de que representantes do governo, do setor energético e demais especialistas estejam presentes para contribuir com informações e propostas.

A realização desse debate é importante para o país, pois a matriz hidrelétrica desempenha um papel fundamental na garantia do abastecimento de energia elétrica e na redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, busca-se também a redução das tarifas para os consumidores, tornando a energia mais acessível a todos. A inclusão de novos reservatórios e a expansão das hidrelétricas podem ser essenciais nesse processo de transição energética e desenvolvimento sustentável.

Espera-se que, a partir desse debate, seja possível identificar os entraves e apontar possíveis soluções para impulsionar o crescimento do setor hidrelétrico no Brasil, garantindo a segurança energética do país e contribuindo para a construção de uma matriz elétrica cada vez mais sustentável e eficiente.

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