Gestores da Bahia destacam potencial do estado na geração de energia limpa, mostrando grandes oportunidades para investimentos na área.

Na última sexta-feira (15), o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, afirmou durante um encontro promovido pela comissão especial da Câmara dos Deputados sobre transição energética que o estado tem a capacidade de produzir até 60 milhões de toneladas de hidrogênio verde. No entanto, para alcançar esse potencial, são necessários incentivos e o desenvolvimento de novas tecnologias.

Durante o encontro, o relator da comissão, deputado Bacelar (PV-BA), informou aos participantes que o colegiado está empenhado em construir um marco legal abrangente para o setor. Bacelar também destacou o protagonismo da Bahia na produção de energia renovável, ressaltando que o estado já é líder nacional na produção de energia eólica, com 250 parques instalados.

Além disso, a Bahia também se destaca na geração de energia solar fotovoltaica, com 47 parques ativos. Para Bacelar, renovar a matriz energética significa aumentar significativamente as oportunidades de emprego e renda para os baianos.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Angelo Almeida, enfatizou que a Bahia foi o primeiro estado do Brasil a implementar um plano para a indústria de hidrogênio verde. Segundo ele, é na região Nordeste e, especialmente, na Bahia, que o mundo encontrará uma fonte de energia limpa, abundante, segura e acessível para tornar o hidrogênio verde uma realidade como combustível do futuro.

O evento também contou com a participação de deputados federais, secretários estaduais, prefeitos e vereadores de municípios baianos, mostrando o interesse e o engajamento de diversos atores políticos na busca por soluções sustentáveis de energia.

A possibilidade de produção de hidrogênio verde em larga escala pela Bahia representa uma oportunidade para o estado se destacar ainda mais no cenário nacional e internacional, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o desenvolvimento dessa indústria pode gerar empregos e impulsionar a economia local, trazendo benefícios socioeconômicos para toda a população baiana.

Diante desse panorama, é essencial que sejam criados incentivos e políticas públicas que estimulem o investimento em tecnologias para a produção de hidrogênio verde, além de parcerias entre o setor privado e o governo para impulsionar esse setor promissor. Com essas medidas, a Bahia poderá se consolidar como um polo de energia limpa e sustentável, contribuindo de forma significativa para a transição energética do país e para a diminuição dos impactos ambientais.

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