Além disso, nos dias 14 de junho e 25 de novembro de cada ano, Dia Mundial do Doador de Sangue e Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, respectivamente, a coleta de sangue será estendida à população que preencher os critérios necessários. A realização da coleta de sangue deve ocorrer em parceria com os órgãos sanitários responsáveis pela doação e distribuição de sangue, seguindo as normas técnicas do órgão federal de fiscalização sanitária.
O projeto também solicita que as faculdades de Medicina mantenham registros atualizados sobre a realização das campanhas e o número de doações de sangue realizadas. O objetivo é conscientizar os estudantes e servidores sobre a importância da doação e fornecer locais adequados para a coleta.
O deputado Clodoaldo Magalhães (PV-PE), autor da proposta, ressalta que as faculdades de Medicina têm grande influência sobre seus alunos, servidores e a comunidade em geral, e podem atuar como agentes de estímulo à cidadania. Ele cita dados do Ministério da Saúde, divulgados em 2022, que mostram que apenas 1,4% da população brasileira doa sangue regularmente. Esse número está abaixo dos 2% ideais definidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e dos 5% registrados em países da Europa.
O projeto será analisado pelas comissões de Saúde, Educação, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovado nessas comissões, pode seguir para votação no Plenário da Câmara.
A proposta é vista como uma iniciativa importante para aumentar a conscientização sobre a importância da doação de sangue e incentivar mais pessoas a se tornarem doadoras regulares. A doação de sangue é essencial para suprir as necessidades transfusionais dos hospitais e salvar vidas. Portanto, contar com o apoio das faculdades de Medicina nesse processo pode ser fundamental para alcançar um maior número de doações e suprir a demanda existente.