A audiência foi proposta pelo deputado Rafael Brito, do MDB de Alagoas. Segundo ele, aproximadamente um milhão de alunos em todo o país não têm acesso à água potável em suas escolas. O número é alarmante e evidencia a gravidade da situação. O deputado ressaltou que essa falta de acesso à água potável não é exclusiva de estados pobres ou de grande porte, afetando diversas regiões do Brasil.
A ausência de água potável nas escolas traz consequências diretas para a saúde e o bem-estar dos estudantes e professores. Além de ser um direito básico, o acesso à água potável é fundamental para a manutenção da higiene e prevenção de doenças. Sem essa infraestrutura básica, crianças e adolescentes ficam expostos a riscos à saúde e podem ter seu desenvolvimento escolar comprometido.
Durante a audiência, foram apresentados dados alarmantes sobre a situação das escolas no Brasil. Muitas delas não dispõem de infraestrutura adequada para garantir o acesso à água potável. Isso inclui falta de encanamento, sistemas de purificação de água precários e reservatórios insuficientes. Essas falhas estruturais são responsáveis por uma realidade preocupante, que afeta milhões de crianças e adolescentes brasileiros.
Para combater essa situação, foram discutidas diversas propostas durante a audiência. Uma delas é a implementação de políticas públicas que garantam o fornecimento de água potável nas escolas, por meio de investimentos adequados e fiscalização rigorosa. Também foi apontada a importância da conscientização da sociedade civil sobre a gravidade desse problema, para que haja pressão por parte da população por soluções efetivas.
É fundamental que o Estado se responsabilize por garantir o acesso à água potável nas escolas, como parte do seu dever de assegurar uma educação de qualidade para todos os brasileiros. Essa realidade de privação básica não pode persistir, prejudicando o desenvolvimento de nossas crianças e contribuindo para a perpetuação das desigualdades sociais.