No entanto, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) argumentou que, de acordo com o regimento da CPMI, a pauta de votação deveria ter sido disponibilizada com 48 horas de antecedência e defendeu que outros requerimentos fossem colocados em pauta. Diante disso, a proposta de convocação dos comandantes da Força Nacional foi rejeitada.
Outra figura que tem sido cobrada a prestar depoimento é o general Walter Braga Neto, ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro. A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), solicitou que Braga Neto comparecesse à comissão na próxima quinta-feira (05), porém, o depoimento foi adiado.
A relatora informou que apresentará seu parecer no dia 17 e acredita que será improvável que os trabalhos da CPMI sejam prorrogados. De acordo com Arthur Oliveira Maia, a CPMI foi essencial para o processo democrático brasileiro ao permitir que os fatos ocorridos em 8 de janeiro fossem expostos ao público, possibilitando que cada pessoa tirasse suas próprias conclusões.
Sobre o depoimento desta terça-feira, a CPMI ouviu Argino Bedin, empresário do Mato Grosso acusado de financiar golpes antidemocráticos. O empresário conseguiu um habeas corpus no STF para não responder perguntas que o incriminassem. A reunião da comissão ocorreu no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
A CPMI continua suas investigações e mais informações serão divulgadas em breve.