Comissão de Saúde da Câmara realiza audiência pública sobre prevenção e tratamento de doenças respiratórias em recém-nascidos e crianças.

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados realizará uma importante audiência pública nesta quinta-feira (19) para discutir medidas de prevenção e tratamento das doenças respiratórias que afetam os recém-nascidos e crianças de até dois anos de idade. Essa faixa etária é extremamente vulnerável ao vírus sincicial, causador da bronquiolite, uma doença que apresenta alta taxa de mortalidade em bebês de até seis meses, especialmente os prematuros.

O deputado Dorinaldo Malafaia, do PDT-AP, é o responsável pelo requerimento que levou à realização dessa audiência tão relevante. Ele destacou dados alarmantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que apontam que as infecções causadas pelo vírus sincicial foram responsáveis por 59% dos casos de síndrome respiratória aguda grave em crianças com até 4 anos de idade entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023.

O deputado Malafaia ressaltou a importância do debate, especialmente diante do aumento de hospitalizações de crianças com essa doença fora do período esperado, no início de 2023. Ele também destacou que o vírus costuma circular com mais intensidade no outono e inverno, mas que houve um aumento inesperado de casos no começo do ano. Portanto, é fundamental discutir o tema, avaliar a situação atual da doença, analisar os dados epidemiológicos mais recentes e verificar quais são os tratamentos disponíveis.

A reunião está marcada para as 10 horas, no plenário 13, e contará com a presença de diversos especialistas no assunto. A lista de convidados está disponível no site da Câmara dos Deputados, para quem quiser conferir. A expectativa é que a audiência seja muito produtiva e contribua para a formulação de políticas públicas mais efetivas no combate às doenças respiratórias em recém-nascidos e crianças.

Essa é uma questão de extrema relevância e preocupação para toda a sociedade, afinal, a saúde das nossas crianças é uma prioridade absoluta. Portanto, é fundamental que haja um debate aprofundado sobre o assunto, reunindo especialistas, autoridades e representantes da sociedade civil para que sejam definidas medidas eficazes de prevenção e tratamento, garantindo um futuro mais saudável e seguro para os nossos pequenos.

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