Brasil discute posição na Conferência Internacional sobre Controle do Tabaco e debate exportação recorde de tabaco

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realizará uma mesa-redonda nesta quinta-feira (26) para discutir a posição do Brasil na Conferência das Partes da Convenção-Quadro da Organização Mundial da Saúde para o Controle do Tabaco. A reunião, que ocorrerá no Panamá entre 20 e 25 de novembro, tem como objetivo debater medidas de controle do tabaco que impactam tanto os cidadãos quanto os produtores rurais.

A iniciativa do debate foi dos deputados Alceu Moreira (MDB-RS) e Pezenti (MDB-SC), que acreditam ser fundamental que o governo brasileiro defina previamente sua posição nesse encontro mundial. Os parlamentares argumentam que, em uma audiência pública anterior sobre o tema, os representantes do governo se mostraram evasivos em suas respostas, alegando que ainda não havia uma posição definida, uma vez que o evento só ocorreria em novembro.

Os deputados também solicitaram que a Comissão de Agricultura envie uma representação para a reunião no Panamá. Isso se deve ao fato de o Brasil ser o maior exportador mundial de tabaco, com mais de 465 milhões de toneladas exportadas, mais que o dobro da produção do segundo colocado.

A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco é um tratado internacional de saúde pública promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele estabelece diversas medidas para o controle do tabaco, que afetam tanto a saúde da população quanto a atividade dos produtores rurais.

A mesa-redonda ocorrerá às 10 horas, no plenário 6 da Câmara dos Deputados. A lista de convidados pode ser conferida no site do evento.

Com isso, espera-se que o debate promovido pela Comissão de Agricultura ajude a definir a posição do Brasil na Conferência das Partes da Convenção-Quadro da OMS. A participação do país nesse encontro é de extrema importância devido à sua relevância no mercado global de tabaco. Além disso, as medidas adotadas durante a conferência terão impacto direto na saúde da população brasileira e nos produtores rurais envolvidos na cadeia produtiva do tabaco.

É fundamental que todas as partes interessadas estejam envolvidas nessa discussão, para que o Brasil possa contribuir de forma positiva para as políticas globais de controle do tabaco e assegurar um equilíbrio entre os interesses da saúde pública e da atividade agrícola.

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