Um dos pontos de crítica em relação à escolarização desses surdos oralizados é a falta de cumprimento do direito garantido pela Lei 14191/21, que assegura a matrícula deles em escolas e classes regulares. Além disso, também há reclamações quanto ao acesso a tecnologias assistidas, conforme estabelecido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13146/15). Diante disso, a deputada Amália Barros destacou a importância de dialogar sobre medidas que reforcem o cumprimento da legislação. No entanto, essa é uma questão controversa, o que gera divergências de opinião.
Até o momento, a comissão responsável pela audiência não anunciou uma nova data para a realização do evento. É importante ressaltar que a educação e o acesso à saúde são direitos fundamentais para todas as pessoas, independente de suas condições e deficiências. Portanto, é essencial que sejam discutidas soluções e medidas efetivas para garantir uma educação de qualidade e inclusiva para os surdos oralizados, assim como o acesso pleno aos serviços de saúde.
Fica evidente a necessidade de promover uma maior conscientização sobre a importância e os desafios enfrentados por essa parcela da população. A inclusão de surdos oralizados na sociedade depende de um trabalho conjunto entre o poder público, instituições de ensino, profissionais da saúde e a sociedade em geral. Somente assim será possível assegurar que todos tenham acesso a oportunidades e direitos igualitários.
Diante do cancelamento da audiência, espera-se que a comissão encaminhe a remarcação do evento em breve, a fim de garantir a continuidade das discussões e a busca por soluções que atendam às necessidades e demandas dos surdos oralizados. Afinal, a garantia dos direitos das pessoas com deficiência é um compromisso que precisa ser cumprido por todos os setores da sociedade.