O Yom Kippur, também conhecido como Dia do Perdão, é uma das datas mais significativas do calendário judaico. Nessa ocasião, os judeus observam um jejum, refletem sobre suas ações, buscam o perdão e demonstram arrependimento. Já o Rosh Hashaná é um período de celebrações e orações, marcando o início do ano novo judaico.
De acordo com o deputado Capitão Augusto, o Brasil é um país “plural e miscigenado” que sempre acolheu todas as pessoas e etnias. Ele destaca que a comunidade judaica no país atualmente é representada por cerca de 130 mil pessoas, além de seus descendentes. Para o deputado, é fundamental reconhecer e valorizar a contribuição desse grupo para a sociedade brasileira.
A criação de novos feriados e datas comemorativas exige um debate público e amplo. Segundo a Lei 12.345/10, o projeto que propõe a instituição de uma nova data deve comprovar a realização de consultas com diversos setores da população. Portanto, a audiência da Comissão de Cultura será realizada no plenário 10, a partir das 15h30, cumprindo esse requisito legal.
Essa iniciativa do deputado Capitão Augusto evidencia a busca por um país mais inclusivo, que valoriza todas as crenças e tradições religiosas. Reconhecer o Rosh Hashaná e o Yom Kippur como datas importantes no calendário brasileiro é uma forma de promover a diversidade e o respeito às diversas culturas do país.
É importante ressaltar que eventos como esse são fundamentais para o fortalecimento do diálogo entre diferentes grupos e para o aprofundamento do conhecimento sobre as religiões e culturas presentes em nossa sociedade.
Portanto, a discussão sobre a criação do Dia do Ano Novo Judaico e do Dia do Perdão é uma oportunidade para promover a integração e o respeito entre os diversos segmentos religiosos do país. Essa iniciativa representa mais um passo em direção a um Brasil mais plural e inclusivo, valorizando a diversidade religiosa e cultural de nossa nação.
