No mês passado, Lula incluiu o PP e o Republicanos no governo, ao nomear André Fufuca (PP-MA) para o Ministério do Esporte e Silvio Costa Filho (Republicanons-PE) para Portos e Aeroportos.
Padilha ressaltou que o governo terá como foco até o final do ano a aprovação no Congresso Nacional de medidas que garantam o equilíbrio orçamentário, destacando aquelas que ampliem a arrecadação e promovam justiça tributária. Ele conta com o apoio dos líderes partidários da Câmara para essa agenda.
O ministro negou que tenha sido discutida a possibilidade de alteração da meta fiscal para 2024. Segundo ele, o plano do governo é alcançar o déficit zero por meio da aprovação das medidas de arrecadação e de justiça tributária.
Entre as medidas prioritárias até o fim do ano, Padilha citou a votação, no Senado, da taxação dos fundos offshores e da reforma tributária, que estão previstas para novembro. Na Câmara, o governo está focado na votação da medida provisória que trata da regulamentação das subvenções estaduais na base de cálculo de impostos federais (MPV 1185/23). O projeto que trata do novo ensino médio (PL 5230/23) também está entre as prioridades.
Padilha agradeceu aos líderes pelas votações na Câmara, ressaltando a colaboração da Casa para a aprovação de medidas importantes, como a reforma tributária, a reorganização do orçamento e a recriação de programas sociais.
O líder do MDB na Câmara, deputado Isnaldo Bulhões Jr., reiterou que a votação prioritária na Câmara até dezembro é a MP 1185. Ele também afirmou que já começou a ser discutida a agenda de votações do ano que vem, levando em consideração as eleições municipais.
Bulhões Jr. avalia que, apesar de alguns ajustes ainda serem necessários, o governo chega ao fim do ano com a base concretizada. No dia 8, está marcada uma reunião do presidente Lula com os líderes das bancadas no Senado.